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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Eu Escolhi Mudar

A minha vida sofreu uma modificação em todos os aspectos, mas eu ainda estou em um processo árduo de adaptação porque toda mudança tem sua bagunça e também suas perdas.

 Aos poucos, estou me organizando e não tenho pressa de colocar tudo no lugar até porque, tem certas coisas que possuem vida própria e se ajeitam sozinhas. Além do mais, te garanto que não fui eu quem se perdeu. Já me perdi tanto que me encontrei. O mais importante no meio de toda esta situação é a paz interior, eu sempre cito isto em vários textos meus, quando se tem paz interior tudo fica fácil de se resolver, de se encaixar no seu devido lugar. Hoje a minha paz interior se chama consciência Limpa, alma lavada, acho que é isso, estou bem comigo, pois sei que meus erros foram reconhecidos por "mim mesma" e perdoados por Deus. Feliz de quem reconhece seus próprios erros e tira de cima de tudo um aprendizado, uma lição de vida, eu estou assim, sei que errei, sei que cai, mas levantei, reconheci, sim, eu aprendi!! O Problema de tudo foi a falta de compreensão de muitos ao meu redor, existiam mais pessoas preparadas para atacar pedras do que para dizer: - Eu te entendo. E eu fui surtando eu acho, foi tudo muito rápido, tudo muito novo pra mim, eu não soube lidar com o novo, eu me perdi, me aprisionei. Hoje estou em mim e só agora eu percebo que uma mudança de postura faz todo o sentido, ou quem sabe não seja a porta para a transformação?! Não me arrependo das minhas escolhas, me orgulho delas. Orgulho porque faço por mim. Eu fadiguei de trocar meu eu por outro eu. Por isso todas as minhas escolhas agora são embasadas no que irei sentir e de que maneira tal escolha acrescentará na minha vida. Eu sei que tudo isso soa um tanto egoísta e egocêntrica e admito que penso muito nessas duas características que eu adicionei a minha personalidade, mas é por amor a quem sou. É clichê, mas cada eu determina sua ação e nenhum outro eu pode agir no seu lugar seguindo a sua maneira pré-determinada.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Inferno Pessoal

Todos sempre dizem que uma historia ou qualquer coisa a ser contada deve ter um começo, mas pra falar a verdade eu nunca sei onde fica esse tal começo. Insisti em fugir, permanecer distante, parece sentir medo. Prefere que eu comece do fim , e então que eu vá organizando até chegar a sua vez. Parece que o começo gosta de ser o fim ou o fim é o começo. "
É incrível a facilidade que eu tenho de me auto-confundir, e pelo que eu percebo nada tem me ajudado muito. Ninguém consegue me dizer coisas que eu realmente queria e merecia ouvir, Todos sempre tem a mesma resposta, pra tudo ! Chega a dar enjoo ! Mas tudo bem, o que eu posso fazer ? Quem tem que ter as respostas sou eu e mais ninguém. E não adianta eu gritar, fazer drama ou algumas outras coisas mais que costumo fazer, ninguém consegue enxergar nada além do que seu próprio nariz. Só que eu preciso ser mais forte, porque sinto minhas forças se esgotando aos poucos. Preciso de paz, alguém pode me liberar um pouco dessa poção rara? Eu agradeceria ! E meu pior problema é que eu tento fugir de tudo, e fechar os olhos como se nada tivesse acontecendo , enquanto isso me sinto sufocar. Querer dizer mas não ter uma gota sequer de coragem e energia para enfrentar. E por mais que escute varios conselhos de generos mega variados, nenhum parece surtir muito efeito. E agora eu tenho andado tão insensivel que chego a ficar triste comigo mesma. É estranho, e por mais que eu queira culpar as pessoas que me machucaram, eu sei que a culpa não é só delas , mas existe a minha parcela também. Eu só espero não me tornar uma pessoa mais fria do que eu já estou sendo, me sentiria tão mal!

" Estou de volta ao meu inferno pessoal, a muito tempo achei que isso era normal " :)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Desapegue



"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho…o de mais nada fazer.”

Relacionamento

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. 

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????





Arnaldo Jabor

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Eu Nunca Quis Um Amor Perfeito



Ainda que fosse só a boa conversa, a química eletrizante, o sexo livre. Ainda que fosse só a atração física, a admiração das ideias ou os beijos encaixados.

Você já me valeria a pena.

Mas não é. Tem isso e ainda todo o resto. Escuto as pessoas se queixarem repetidamente que o amor completo anda escasso no mercado. Encontra-se, às vezes, só a beleza, a afinidade ou o sexo inesgotável. Falta o resto. Ou ainda, a paciência, o companheirismo, o aconchego. Mas a incompletude, ainda sim, reina. E os pessimistas, dizem que não é possível achar alguém do jeitinho que você quer. Alguém que te complete, que te baste, que te encante repetidamente. Eu, insisto no contrário. Porque amores incompletos, não saciam a fome. É como uma dieta só de proteína – você se sustenta por um

tempo, se engana, inventa que o buraco no estômago está saciado – bebe água, disfarça a dor... Mas, a falta de carboidrato, cedo ou tarde, pega. E você volta pro início.

Eu nunca quis um amor perfeito.

Sempre quis mesmo foi um amor cheio de erros, que vão sendo alinhados durante o caminho. Porque se tudo já começa certo, não vive-se o prazer da vitória.

Sempre quis um amor quentinho, daqueles de aconchego no fim de tarde, de colo depois de um dia de cão, de beijo no nariz ao acordar.

Sempre quis um amor livre – sem a ideia desajustada que um pertence ao outro. Com menos regras ditadas – e mais pontos de vista ouvidos.

Sempre quis alguém com o qual pudesse fazer sexo sem regras – em nome das descobertas. Porque sexo bom de verdade, é aquele com instinto e sem razão.



Sempre quis um amor com respeito. Não daquele tipo das “moças de respeito” que querem seu patrimônio corporal preservado. Sempre quis aquele respeito que te permite ver o outro como um outro ser – cheio de vontades e desejos. Respeito é aceitar que o outro é diferente de você.

Sempre quis um amor que me fizesse crescer. Por que o essencial, faculdade nenhuma ensina. O essencial aprende-se na troca de ideias, no debate, nos pontos de vista trocados.

Sempre quis um amor que me valorizasse. Não somente pelas coisas cotidianas, mas principalmente pelas qualidades que poucos enxergam.

Sempre quis um amor que me enxergasse. Mas não que enxergasse somente as coisas óbvias – porque, de obviedades, a vida está cheia. Sempre quis alguém que me enxergasse lá no fundo – e, ainda, sim, gostasse de mim.

Sempre quis alguém que quisesse ouvir verdades – e falar, também, na mesma proporção. Porque meias-verdades não interessam. Difícil mesmo é achar alguém que esteja pronto pra ouvir até o mais pesado, até o mais doído e retribuir na mesma moeda.

Sempre quis alguém que me achasse gostosa – mas que entendesse que gostosura, mora mesmo nas entrelinhas.

Sempre quis um amor que me mostrasse caminhos – invés de impor trajetórias.

Sempre quis um amor que não me reprimisse – pelo contrário, que me provocasse para que eu conseguisse mostrar o que vive escondido lá no fundo.

Sempre quis um amor que sonhasse. E que corresse atrás dos sonhos comigo. Não por imposição, mas por vontade de seguir a mesma trilha.



Sempre quis alguém que não tivesse jeito pra joguinhos. Porque deles, eu já me desencantei na adolescência.

Sempre quis alguém que me ganhasse nos detalhes. Alguém ao qual eu não conseguisse resistir. Alguém que trouxesse brilho pros meus olhos a cada nova atitude, a cada nova ideia a cada novo sorriso.

Sempre quis alguém pra ficar junto – alguém que entendesse que pra estar junto não é preciso estar perto o tempo todo, mas sim do lado de dentro. Por que a proximidade física nem sempre completa tanto quanto a do coração.

E não sei se foi por insistência ou merecimento – mas esse amor veio antes do esperado, contrariando os que diriam que amor completo é coisa rara. E hoje, entendo, que o amor bom é o amor livre – que se recicla todos os dias como energia renovável. O quanto vai durar – não sei. Prefiro a provisoriedade completa, do que a permeabilidade vazia.

Jaque Barbosa